“Quero anunciar aos portugueses que depois de uma profunda reflexão decidi candidatar-me à Presidência da República” foram estas as palavras com que Cavaco Silva começou o seu discurso de recandidatura ao cargo de Presidente. Ora lá está nenhuma surpresa, com isso já nós contávamos. O que despertou algum interesse foi o anúncio de Cavaco em relação à sua campanha presidencial, não aos outdoors, o sim a uma “campanha sóbria”. Cavaco salienta que em tempos de austeridade há que reduzir despesas. Ele é o número um, deve ser o primeiro a dar o exemplo. Se todos nós teremos que fazer sacrifícios, os nossos políticos também o devem fazer. Irá assim reduzir os gastos da campanha para metade do que a lei atual permite. Agora só espero que todos candidatos também o façam.


O nosso atual chefe de Estado, afirma que irá assumir um papel de responsabilidade, e que a sua recandidatura trata-se de um dever perante a situação em que Portugal se encontra. Alguém o está a obrigar! O homem recandidata-se porque quer, há muitos que podem ocupar o lugar dele. Apesar de não apontar o dedo a alguma atitude do nosso Presidente da República, a verdade é que o seu discurso deu-me a entender que nós portugueses, estamos dependentes dele. O nosso país não está numa situação fácil, as coisas vão-se dificultar, mas não é este homem sozinho que vai conseguir levar as coisas para a frente. Experiência, algo que Cavaco Silva fez salientar, ele tem. E aí concordo que poderá ser uma grande ajuda.
A campanha presidencial começa no dia 9 de janeiro de 2011 e termina a 21 de janeiro de 2011, três semanas de propaganda política, três semanas de promessas para um único dia, dia 23 de janeiro de 2011, o dia em que os portugueses votaram no seu escolhido para representar e ajudar o nosso país.  


Por Tânia Carvalho

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