No Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) estão suspensas todas as atividades relacionadas com as praxes, nas instalações das seis escolas que o constituem, depois de terem ocorrido atos de vandalismo. Alegadamente, os distúrbios aconteceram no decorrer da latada, há cerca de duas semanas, devido ao descontentamento em relação à escola vencedora do cortejo.


O Presidente da Instituição convocou o Presidente da Federação Académica do Instituto Politécnico (Facab), associações de estudantes e os representantes das comissões de praxe. No encontro ficou decidida a “suspensão, por tempo indeterminado, dos apoios às atividades relacionadas com a praxe” e da realização de qualquer atividade relacionada com a praxe, “nas instalações do IPCB e nas suas unidades orgânicas”, pode ler-se num comunicado enviado à Agência Lusa. Em declarações à Lusa, Carlos Maia, Presidente do Politécnico, aferiu que esta suspensão culminará quando as condições em que se realizam as praxes sofrerem uma reorganização.
A Facab concorda com a decisão do Presidente do IPCB e o Presidente da Federação assumiu que os acontecimentos que levaram a esta decisão “não são nada dignos”.
As tão conhecidas praxes académicas, são uma tradição usada na generalidade das instituições de Ensino Superior do nosso país, cujo principal objetivo é integrar os novos alunos. No decorrer dos anos, tem-se instalado grandes polémicas e esta tradição tem vindo a gerar cada vez mais e maiores controvérsias, tendo chegado estes atos a serem suspensos e a darem direito a alguns processos crimes em tribunal.

Fonte: Sol.pt

Por: Cidália Monteiro

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