Segundo algumas informações avançadas pelos órgãos de comunicação social, o árbitro Nuno Cabral expulsou quatro jogadores do Murça por protestos, e no final do jogo, quando este se dirigia para os balneários, terá sido agredido pelo presidente do clube da casa, Nilton Fonseca. Consta-se que o árbitro permaneceu três horas no estádio, de onde recebeu escolta policial.
Entretanto, a APAF (Associação Portuguesa dos Árbitros de Futebol) emitiu na passada segunda-feira um comunicado onde revelou que o árbitro vítima de agressão teve de receber tratamento hospitalar.
Segundo a APAF, o presidente do Murça, Nilton Fonseca, agrediu “barbaramente” o árbitro, após o encontro.
"A APAF repudia de forma veemente esta inqualificável agressão, solidarizando-se com o nosso colega Nuno Cabral, exigindo que a Associação de Futebol de Vila Real e o seu Conselho de Arbitragem, desenvolvam as ações necessárias, no sentido deste ato violento ser punido de forma exemplar", lê-se na nota do organismo.
A APAF solicitou também à AF Vila Real que obtenha "garantias de segurança junto das entidades competentes" para que as equipas de arbitragem possam ajuizar jogos em que intervenha o Murça.
Contactado por um jornal desportivo nacional, Nilton Fonseca negou tais acontecimentos. "Houve alguns empurrões, mas o árbitro não foi agredido. Foi tanto ele como eu. Estavam quatro guardas da GNR com ele e duvido que alguém conseguisse chegar-se a ele para lhe bater. Foi o primeiro a incentivar à violência ao provocar os meus jogadores. O que este árbitro fez no jogo não tem descrição. Só visto".
Vila Real passa teste em Vidago
No jogo grande da jornada, o Vila Real foi jogar ao reduto do segundo classificado, o Vidago, onde venceu os locais por 1-3. Bessa, Shuster e Kobe foram os marcadores de serviço do Vila Real, e com este resultado, a equipa da capital distrito aumentou a vantagem em relação ao segundo classificado, onde lidera com mais sete pontos.
Noutro jogo, o Santa Marta perdeu com o vizinho Lobrigos e complicou as contas da subida de divisão. Perante este percalço, o treinador do Santa Marta pediu a demissão, e neste momento, a equipa técnica está a ser liderada pelo próprio presidente, que decidiu acumular as duas funções.
Por: Henrique Silva
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