O SC Vila Real soma e segue na divisão de honra, após a vitória de 3-1 ante o Atei, naquele que foi o primeiro jogo dos “alvi-negros” no Monte da Forca, que esteve impraticável desde o inicio da temporada devido ao mau estado do relvado.
A equipa da casa ainda entrou a perder, com o Júnior, ex-Pedras Salgadas, a fazer um “chapéu” fora da grande área, com o guarda-redes Ivo a ser muito mal batido. E foi desta forma que o Vila Real sofreu o primeiro golo da temporada, mas aos 15 minutos, a desvantagem foi anulada, com o avançado Bouças a empatar. O Mesmo Bouças esteve novamente em evidência, ao efectuar um pontapé de canto onde o defesa Fredy só teve de concluir com um cabeceamento para o fundo da baliza.
Em termos anímicos, a vantagem mínima permitiu que o Vila Real assumisse o jogo sem receios, e o que veio a seguir, foi um recital de bom futebol. O médio ofensivo Shuster e André Azevedo protagonizaram boas jogadas, tendo sido o último a marcar na partida, numa altura em que o Vila Real encostava o Atei na sua defensiva.
Volvidas sete jornadas, o SC Vila Real lidera com exactamente sete vitórias com um score de 1 golo sofrido. Na próxima semana, haverá uma pausa no campeonato devido à realização da Taça da AFVR.
Montalegre com vida difícil
Se o Vila Real está de vento em popa na divisão de honra, onde só regista vitórias até ao momento, o mesmo não se pode dizer sobre o Montalegre, um dos candidatos assumidos à subida de divisão.
A equipa barrosã ainda não venceu em casa, e a juntar a isto, não consegue ganhar a equipas teoricamente mais fáceis. Na última jornada, o conjunto orientado por Carlos Felisberto, não foi além de um empate a uma bola no reduto do SC Da Régua, e já dista a dez pontos do Vila Real.
Curiosamente, este jogo esteve em vias de não se realizar, dado que o Montalegre ameaçou faltar ao jogo, em jeito de protesto contra as arbitragens. Como se não bastasse, a equipa já começa a ressentir do fracasso desta época, e após o empate com o Régua, o presidente do Montalegre, Paulo Viage, apresentou a sua demissão.
Por: Henrique Silva
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