Um livro que conta a história dos português em África, nos anos 60, mas também a da guerra colonial. Uma obra que mistura pormenores reais com ficcionais e que obrigou o autor a recorrer a memórias de infância e a visitar mesmo Wiriyamu e o Tete. Uma viagem que proporcionou a José Rodrigues dos Santos regressar ás origens e a recordar-se de todos os cantinhos que um dia deixou ao vir para Portugal.
“O Anjo Branco” é como o pai do escritor era conhecido em Moçambique. Como se vestia sempre de branco e se deslocava num avião para transportar medicamentos e correio, o nome pegou e ficou.
Considera a escrita e o jornalismo como um hobby porque gosta do fazer e quando se faz o que se gosta, não lhe podemos chamar trabalho, é uma forma de estar na vida. Contudo a escrita é simplesmente uma parcela da vida do autor, mas não a principal. Nunca pensou em ser escritor, mas a verdade é que agora é um sucesso e um autor nacional que tem arrastado consigo milhares de leitores e incentivado os portugueses a ler cada vez mais obras nacionais.
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