O Facebook: a maior rede social do mundo. Eu não tenho. Devo ser, provavelmente, uma das poucas pessoas que ainda não aderiu. E agora perguntam porquê? Bom, não sei explicar, apenas não me cativou o suficiente, ou talvez seja falta de vontade. Ou talvez seja por falta de tempo, mas disso todos se queixam, não é? Ou talvez seja por aquilo que aqui vou escrever, em parte.
Recuemos uns anos atrás, largos anos, provavelmente ninguém imaginaria o desenvolvimento tecnológico que a sociedade iria sofrer. Ter um perfil on-line (na altura, perguntaríamos, mas, o que é isso?) ou conversar em tempo real através da Internet estaria longe de fazer parte da nossa rotina. Tudo muda, algumas para melhor, outras nem tanto. O Facebook, à semelhança de outras redes sociais existentes, veio alterar um pouco a forma como as pessoas se relacionam. Os prós são alguns, mas os contras também.
Primeiro os prós: num mundo globalizado, em que as novas tecnologias passaram a ocupar grande parte da nossa atenção, o Homem sente a necessidade de acompanhar estas novas tendências, não apenas para lazer, mas também para contactos profissionais. Hoje, mais do que um simples telefonema ou e-mail, o Facebook tem sido usado como uma ferramenta preciosa para encetar contactos com empresas. Arranjar uma entrevista de emprego ou até intervenientes para uma reportagem jornalística, por exemplo, acontece com frequência nesta rede social que já conta com mais de 500 milhões de utilizadores.
Com um perfil online, empregados e empregadores dão-se a conhecer para, assim, se conseguir deixar uma boa impressão e, quem sabe, serem escolhidos.
Agora os contras: uma pessoa adere para, vá lá, estar “perto dos amigos” e, até, “fazer novos amigos”. O conceito de amizade alterou-se um pouco com esta questão das redes sociais. Todos são amigos de todos, esquecendo a virtualidade da ‘coisa’. Os relacionamentos ‘face to face’,
restringem-se, hoje, a períodos efémeros, ou na rua, ou na universidade, ou num centro comercial
Quero com isto dizer que, sim, o Facebook pode ser uma excelente forma de contacto entre as pessoas, entre empresas, mesmo fora de um país, mas parte de cada um dar-lhe a importância que ele tem. Porque o Facebook só adquire o relevo que hoje tem, porque as pessoas o dão. Não haverá algo mais relevante para dar importância ou nos viciarmos? Por exemplo os jogos incluídos nesta rede social, o Farmville. Pessoas já foram despedidas, não só por usar o Facebook no expediente de trabalho, como por estarem a jogar. E uma mãe até matou o seu filho por este estar a chorar e por não querer interromper o seu jogo.
Depende de cada um o poder de influência que esta rede social pode ter na sua vida, mas se não for usada com precauções poderá ter elevadas consequências. Não esqueçamos a possibilidade de uma pessoa ser vítima de difamação ou até ver uma foto pessoal adulterada e usada para fins menos lícitos.
Por: Ana Teixeira
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